
Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original e Ator Coadjuvante para Woody Harrelson, que fora também indicado no Globo de Ouro e vencera na mesma categoria no Independent Spirit Award, o Oscar dos filmes independentes. Com tantos prêmios na estante, o filme passa a impressão de ser maravilhoso e acaba criando expectativas exageradas nos cinéfilos como eu...mas no final, é pura decepção.
por Fernando Labanca
Na história, o sargento Will Montgomery (Ben Foster) acaba de ser nomeado para uma inusitada missão, fazer parte de um setor do exército norte-americano chamado "Mensageiro". Ele passa a trabalhar ao lado do veterano na missão, o capitão Tony Stone (Woody Harrelson), e sua função é simplesmente ir na casa das pessoas e avisar que um dos integrantes da família está morto. Uma terefa difícil, mas necessária.
Will vai aos poucos aprendendo a lidar com isso, ser o mais profissional possível e não se deixar se envolver com as emoções dos outros. Entretanto não se envolver com os outros é fácil para ele, logo que nunca conseguiu se prender a alguém, no entanto, mantém um caso com Kelly (Jena Malone), algo sem compromisso, sem planos, o que faz com que a moça se afaste e se envolva com outro rapaz, e ele mal se importa. Até que a forma como ele lida com seus próprios sentimentos começa a mudar quando ele avisa a morte de um soldado para sua respectiva esposa, Olivia (Samantha Morton), e ela reage de uma forma diferente de todas as outras famílias, com calma e ainda agradece a coragem e atitude dos dois em informá-la. Will fica curioso com este caso e duvida que ela já esteja em outro relacionamento e começa a "persegui-la", os dois fazem amizade fácil e ele passa a se envolver com ela. Porém, essa atitude vai contra as ideologias de trabalho de Tony, mas depois de algumas conversas sinceras, os dois acabam se entendendo, e nesta forte e intensa missão, acaba nascendo uma amizade, e um passa a apoiar o outro nos momentos mais difíceis.


A trilha sonora é questionável, colocam um rock pesado, talvez para dar mais intensidade na trama, mas não convence em nenhuma cena, muito pelo contrário, parece entrar sempre em hora indevida.
O Mensageiro acaba e esquecemos dele no segundo seguinte, temos a impressão de termos perdido nosso precioso tempo em algo que não disse nada, tentou dizer, mas com as palavras erradas. Um filme fraco, sem emoção, vazio, e o pior de tudo, sem um final, somos enrolados durante intermináveis duas horas e não vemos um mero final decente! Quer um filme que explore muito melhor o lado humano em plena guerra? Assista Guerra ao Terror! Conclusão: dinheiro jogado fora!
NOTA: 3
Sério mesmo???Li ótimas críticas exaltando esse filme.Criou - se altas expectativas nessa pessoa que vos escreve...hehehe..sério mesmo, fiquei com vontade de assistir...
ResponderExcluirMas se vc, que é bem mais generoso e paciente do que eu não gostou, não é um bom sinal...
Abraços..gostei da resenha...