Baseado no best seller de Markus Zusak, o filme tem a difícil missão de adaptar essa que é uma das obras mais adoradas dos últimos anos. E assim como muitas adaptações, "A Menina Que Roubava Livros" possui um roteiro correto, fiel ao texto original, mas carece de alma, entregando um drama belíssimo, porém, superficial.
por Fernando Labanca
Assim como no livro, entramos na história através da narração da morte, esta que conta sobre aqueles seres que mais a assombra e que mais lhe chama a atenção, os humanos. Uma história em particular lhe fez pensar sobre muitas coisas, a história de Liesel Meminger (Sophie Nélisse), filha de uma mãe comunista que é perseguida pelo regime nazista, ela é entregue a uma família pobre da Alemanha, tendo como pais adotivos, Hans (Geoffrey Rush) e Rosa Hubermann (Emily Watson). Liesel carrega consigo um livro que "roubou" no enterro de seu pequeno irmão, o único objeto que a faz lembrar daquele que deveria estar ao seu lado naquele momento. Curiosa sobre aquelas palavras, a menina passa a ter o incentivo de Hans para aprender a ler, além de frequentar sua nova escola, lugar onde se aproxima de Rudy (Nico Liersch), que passa a ser seu grande amigo. Eis que certa noite, para cumprir uma antiga promessa, Hans oferece refúgio para Max, um judeu sem rumo. Transtornado por muitos acontecimentos, Max (Ben Schnetzer) encontrará nas palavras de Liesel Meminger a força e inspiração que precisava para continuar vivendo.