quarta-feira, 18 de julho de 2018

Crítica: Adeus Christopher Robin

A história que encantou milhares de crianças, mas destruiu a vida de uma.

por Fernando Labanca

Lançado em 1926, "Ursinho Pooh" - originalmente conhecido como "Winnie the Pooh" - foi um marco na literatura. Ganhou série animada e fez parte de toda uma geração. "Adeus Christopher Robin" vem para nos revelar o lado que não conhecíamos sobre as verdadeiras inspirações que levaram o autor, Alan Milne, a escrevê-lo. Dirigido por Simon Curtis, responsável por "Sete Dias Com Marilyn" (2011), o filme é bastante delicado e traz muito sentimento em cada passo que avança. É aquele produto que vai nos convencendo aos poucos, que vai nos conquistando ao seu decorrer e ao seu fim, estamos completamente afeiçoados a seu universo e tudo o que de mais belo tem a contar. Pena que não chegou aos cinemas aqui no Brasil. É bem produzido e merecia mais reconhecimento.

A obra se inicia quando o autor Alan Milne (Domhnall Gleeson) retorna para sua casa em Londres, depois de ter vivenciado a Primeira Guerra Mundial. Traumatizado, ele demonstra bastante dificuldade em se conectar com sua realidade e um interesse em contar ao mundo sobre os caóticos eventos que presenciou. Para que ele conseguisse escrever um novo livro, vai morar em uma casa isolada no campo, ao lado de sua esposa, Daphne (Margot Robbie), e o pequeno filho, Christopher Robin (Will Tilston). É neste tempo que ele começa a prestar atenção à criança que teve, encontrando nele a grande inspiração para sua nova criação. O livro que começa a nascer a partir dali passa a ser o grande elo com seu filho, que até então encontrava na babá Olive (Kelly Macdonald), a única relação afetuosa dentro daquela imensa casa.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Crítica: Jogador Nº1

O futuro nostálgico de Steven Spielberg.

por Fernando Labanca

Apesar de ter visto o painel de divulgação da Warner na última Comic Con e admirar o trabalho do diretor, essa sua empreitada de adaptar o livro "O Jogador Nº1" de Ernest Cline nunca me empolgou muito. No entanto, enquanto assistia ao filme não consegui pensar em alguém melhor para comandar a obra que Spielberg, que deposita aqui toda sua paixão pelo universo nerd e pelo cinema. Diria até que é emocionante ver o cara que nos trouxe clássicos como "ET", "Indiana Jones" e "Jurassic Park", voltar ao gênero que o consolidou. Talvez poucos cineastas tenham a competência que ele tem para comandar um projeto como este, uma aventura grandiosa, feita para a família ver e que diverte tanto quanto esses seus blockbusters um dia divertiram.

Com roteiro assinado pelo próprio Ernest Cline -  uma possível justificativa pela ótima qualidade do texto - somos levados para o ano de 2045, quando a humanidade deixou quase por completo de viver a realidade e se deixou tomar pelo vício que é viver dentro do OASIS, um jogo de realidade virtual que permite que seus jogadores tenham a vida que desejam ter, com a face que desejam ter, explorando seus inúmeros universos. Até que o excêntrico criador do jogo (Mark Rylance) morre, deixando três chaves escondidas, que são encontradas por aqueles que desvendarem seus misteriosos easter eggs. A pessoa que encontrá-las será dona de sua inestimável fortuna. Wade Watts (Tye Sheridan) é um jovem que está decidido a conquistar o tal prêmio, no entanto, assim que se torna o jogador número 1, descobrindo o local da primeira pista, ele passa a ser alvo de uma grande Corporação que fará de tudo para ter direito às ações do OASIS.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Filmes vistos em junho



Mais um mês voou e não percebi! Apesar de ter passado rápido, consegui ver alguns filmes nessas últimas semanas e posto aqui todos eles, como forma de indicação para quem está sem ideias do que ver. E você? O que de bom assistiu em junho?

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