
por Fernando Labanca
"Jovens, Loucos e Mais Rebeldes" é, de longe, a obra mais simples da carreira de Linklater, o que, de certa forma, é compreensível se pensarmos que seu último trabalho foi o complexo e grandioso "Boyhood". É quase como um momento de descanso, de regresso, de voltar às origens e a simplicidade de quando havia começado. Ao mesmo tempo em que isso é aceitável, é estranho assistir ao filme e pensar que estamos falando do mesmo diretor que realizou obras tão incríveis como a Trilogia do Antes. Estamos falando de um cineasta que sempre soube encontrar a genialidade na sutileza, que revelou ao longo de sua carreira o poder que pode ser encontrado no cinema menor, mais genuíno. Tudo isso se perde aqui, onde entrega mais do que um produto pequeno, mas um produto sem relevância e sem a inteligência que o trouxe até aqui.

