
por Fernando Labanca
Lembro quando li o livro e me senti extremamente preenchido, feliz por ter encontrado algo que eu me identificasse tanto, por ver, naquelas páginas, personagens desajustados e que não fazem ideia de como enfrentar seus problemas. Assim como no livro, aqui conhecemos Greg Gaines (Thomas Mann), que para sobreviver aos anos tortuosos do colégio, desenvolveu com cuidado suas próprias técnicas de sobrevivência, e entre elas está...ser legal com todos os grupos e não fazer parte de nenhum deles. Em suas horas vagas, elabora pequenos filmes com seu amigo colaborador, Earl (RJ Cyler), no entanto, este seu anonimato corre um grande risco quando sua mãe o obriga a se aproximar de Rachel (Olivia Cooke), uma jovem do colégio que sofre de leucemia. Podemos afirmar que como adaptação existe lá suas mudanças, mas é tudo muito compreensível quando, obviamente, certos detalhes não funcionaram neste tipo de linguagem e, felizmente, tudo é tão incrível quanto. Encontrei sua essência ali, seus ótimos personagens e seus diálogos espontâneos. Digo, também, que eles não poderiam ter selecionado atores melhores, a excelência do trio tornou esta divertida e comovente jornada ainda mais fascinante.