Manoj Nelliatu Shyamalan. Mais conhecido como M.Night Shyamalan, cineasta que nasceu na Índia em 6 de agosto de 1970, mas logo na infância foi morar junto com sua família na Filadélfia, EUA. Aos oito anos de idade ganhou uma câmera, foi quando percebeu, digamos, o sentido de sua vida, na época já era admirador do cinema devido os traballhos de Steven Spielberg (E.T, Contatos Imediatos de Terceiro Grau, entre outros que fizeram sucesso em sua infância). A partir de então começou a fazer filmes caseiros, mas sua carreira decolou, talvez muito mais do que um dia imaginou. Hoje, um dos diretores mais influentes e comentados, um diretor que marcou seu nome e sua carreira na história do cinema.
por Fernando Labanca
Quando terminou o colégio, já constava em sua carreira mais de 45 filmes (??!!!), caseiros e completamente amadores, claro. Substituiu Nelliatu por Night já na faculdade, em Nova York, na Escola de Artes. Seus pais, médicos, queriam que ele seguisse o mesmo caminho, mas o amor pela arte falou mais alto.
No último ano de faculdade, em 1992, M.Night escreveu e dirigiu um filme semi-autobiográfico chamado "Praying With Anger", sobre um jovem hindu que voltara à terra natal em busca de auto conhecimento. Devido a pouca verba, ele ainda protagoniza o filme, e para sua surpresa, foi bem recebido por alguns críticos e foi parar no Festival de Toronto, além de ganhar o prêmio de Melhor Filme de estréia no Instituto de Filmes de Los Angeles. O Filme não chegou no Brasil.
Este filme possibilitou que ele tivesse contato com a Miramax, e com ela rodou Olhos Abertos (Wide Awake) em 1998. A história de um garoto que ao perdeu seu avô resolve ir atrás de Deus, enfrentando alguns problemas na escola. Segundo ele, foi os três piores anos de sua vida. Era tratado com desrespeito pela produção, como diretor de "segunda linha", além de perder alguns membros de sua equipe e o longa ter demorado mais de 18 meses a ser rodado, e para piorar recebeu várias críticas negativas e ainda não teve retorno comercial.
Decidido a não passar por isso outra vez, ele reflete sobre sua carreira e resolve escrever um roteiro brilhante, tão brilhante que o faria ser respeitado. Escreveu a história de um garoto que via gente morta, isso mesmo, você já viu essa história, no filme que até hoje é considerado o melhor de sua carreira, "O Sexto Sentido" de 1999. O filme contava com o garoto prodígio Halley Joel Osment e os veteranos Bruce Willis e Toni Collette. Foi um estouro, elogiadíssimo, seis indicações ao Oscar, inclusive de Melhor Filme e Diretor. Hoje, visto como um dos melhores filmes da década de 90 e muito mais que isso, um dos melhores filmes de suspense de todos os tempos e foi citado como o novo Alfred Hitchcock.
Nos anos seguintes, M.Night foi assombrado por "O Sexto Sentido", desde então, aqueles que se tornaram seus fãs e os críticos esperavam que ele fizesse algo melhor ou tão bom quanto seu grande filme de 99, para muitos, isso até hoje não aconteceu. Todo vez em que surge com um novo filme vem a expectativa e a comparação inevitável, é melhor que "O Sexto Sentido"? O bom M.Night está de volta? E com toda essa expectativa por cima de seus trabalhos, muitos não enxergam as maravilhas que esse diretor já proporcionou ao cinema.
Seu carreira foi marcada pelos suspenses, talvez, ele mesmo via a necessidade de resgatar o sucesso de "O Sexto Sentido". Nos anos seguintes, ele mesmo escreveu seus roteiros, produziu e dirigiu seus filmes, além de sempre fazer algumas pontas. Corpo Fechado (2000), Sinais (2002), A Vila (2004), A Dama na Água (2006) e Fim dos Tempos (2008). Seu primeiro roteiro de uma adaptação foi no recente "O Último Mestre do Ar". E ainda, o que muitos não sabem, é que em 1999 ele ainda escreveu o roteiro, não dirigiu, o infantil O Pequeno Stuart Little.
Método
M.Night Shyamalan sempre optou pelo "não óbvio", trouxe ao cinemas novas possibilidades, inovou o que chamamos de suspense, não só pelo "O Sexto Sentido", mas também pelos também ótimos Sinais e A Vila.
Em seus filme nos deparamos com finais surpreendentes, se não, simplesmente de muito bom gosto. Ele consegue nos fisgar e nos surpreender de uma maneira que pouquíssimos conseguem nesse gênero. E diferente de muitos outros diretores e roteiristas, M.Night não usa o suspense como algo para ser vazio, simplesmente para haver mortes e nada a mais, seus filmes sempre passam alguma mensagem, sempre há o que refletir e pensar em seus roteiros, as tramas não são vazias, além de vários simbolismos que ele utiliza para transmitir algo.
Além dos excelentes roteiros, M.Night, sempre soube trabalhar muito bem com as partes técnicas, como a trilha sonora, os cenários e os figurinos, muito ricos em todos, sim, em todos, os seus filmes. Outro detalhe que sempre surpreende são as atuações, ele mostra na tela o que há de melhor nos atores, expoe alguns artistas de uma maneira que nunca havíamos visto antes. Bruce Willis e Toni Collette surpreendem em "O Sexto Sentido", além da grande revelação de Halley Joel Osment e de sua antológica cena "Eu vejo gente morta". Mel Gibson em um de seus melhores desempenho como ator em "Sinais" e Joaquin Phoenix provando seu talento em "Sinais" e "A Vila". Ainda vemos Paul Giamatti, mellhor do que nunca em "A Dama na Água" e a grande revelação Bryce Dallas Howard por este e "A Vila". Samuel L.Jackson e Adrien Brody foram outros destaques.
por Fernando Labanca
Quando terminou o colégio, já constava em sua carreira mais de 45 filmes (??!!!), caseiros e completamente amadores, claro. Substituiu Nelliatu por Night já na faculdade, em Nova York, na Escola de Artes. Seus pais, médicos, queriam que ele seguisse o mesmo caminho, mas o amor pela arte falou mais alto.
No último ano de faculdade, em 1992, M.Night escreveu e dirigiu um filme semi-autobiográfico chamado "Praying With Anger", sobre um jovem hindu que voltara à terra natal em busca de auto conhecimento. Devido a pouca verba, ele ainda protagoniza o filme, e para sua surpresa, foi bem recebido por alguns críticos e foi parar no Festival de Toronto, além de ganhar o prêmio de Melhor Filme de estréia no Instituto de Filmes de Los Angeles. O Filme não chegou no Brasil.
Este filme possibilitou que ele tivesse contato com a Miramax, e com ela rodou Olhos Abertos (Wide Awake) em 1998. A história de um garoto que ao perdeu seu avô resolve ir atrás de Deus, enfrentando alguns problemas na escola. Segundo ele, foi os três piores anos de sua vida. Era tratado com desrespeito pela produção, como diretor de "segunda linha", além de perder alguns membros de sua equipe e o longa ter demorado mais de 18 meses a ser rodado, e para piorar recebeu várias críticas negativas e ainda não teve retorno comercial.
Decidido a não passar por isso outra vez, ele reflete sobre sua carreira e resolve escrever um roteiro brilhante, tão brilhante que o faria ser respeitado. Escreveu a história de um garoto que via gente morta, isso mesmo, você já viu essa história, no filme que até hoje é considerado o melhor de sua carreira, "O Sexto Sentido" de 1999. O filme contava com o garoto prodígio Halley Joel Osment e os veteranos Bruce Willis e Toni Collette. Foi um estouro, elogiadíssimo, seis indicações ao Oscar, inclusive de Melhor Filme e Diretor. Hoje, visto como um dos melhores filmes da década de 90 e muito mais que isso, um dos melhores filmes de suspense de todos os tempos e foi citado como o novo Alfred Hitchcock.
Nos anos seguintes, M.Night foi assombrado por "O Sexto Sentido", desde então, aqueles que se tornaram seus fãs e os críticos esperavam que ele fizesse algo melhor ou tão bom quanto seu grande filme de 99, para muitos, isso até hoje não aconteceu. Todo vez em que surge com um novo filme vem a expectativa e a comparação inevitável, é melhor que "O Sexto Sentido"? O bom M.Night está de volta? E com toda essa expectativa por cima de seus trabalhos, muitos não enxergam as maravilhas que esse diretor já proporcionou ao cinema.
Seu carreira foi marcada pelos suspenses, talvez, ele mesmo via a necessidade de resgatar o sucesso de "O Sexto Sentido". Nos anos seguintes, ele mesmo escreveu seus roteiros, produziu e dirigiu seus filmes, além de sempre fazer algumas pontas. Corpo Fechado (2000), Sinais (2002), A Vila (2004), A Dama na Água (2006) e Fim dos Tempos (2008). Seu primeiro roteiro de uma adaptação foi no recente "O Último Mestre do Ar". E ainda, o que muitos não sabem, é que em 1999 ele ainda escreveu o roteiro, não dirigiu, o infantil O Pequeno Stuart Little.
Método
M.Night Shyamalan sempre optou pelo "não óbvio", trouxe ao cinemas novas possibilidades, inovou o que chamamos de suspense, não só pelo "O Sexto Sentido", mas também pelos também ótimos Sinais e A Vila.
Em seus filme nos deparamos com finais surpreendentes, se não, simplesmente de muito bom gosto. Ele consegue nos fisgar e nos surpreender de uma maneira que pouquíssimos conseguem nesse gênero. E diferente de muitos outros diretores e roteiristas, M.Night não usa o suspense como algo para ser vazio, simplesmente para haver mortes e nada a mais, seus filmes sempre passam alguma mensagem, sempre há o que refletir e pensar em seus roteiros, as tramas não são vazias, além de vários simbolismos que ele utiliza para transmitir algo.
Além dos excelentes roteiros, M.Night, sempre soube trabalhar muito bem com as partes técnicas, como a trilha sonora, os cenários e os figurinos, muito ricos em todos, sim, em todos, os seus filmes. Outro detalhe que sempre surpreende são as atuações, ele mostra na tela o que há de melhor nos atores, expoe alguns artistas de uma maneira que nunca havíamos visto antes. Bruce Willis e Toni Collette surpreendem em "O Sexto Sentido", além da grande revelação de Halley Joel Osment e de sua antológica cena "Eu vejo gente morta". Mel Gibson em um de seus melhores desempenho como ator em "Sinais" e Joaquin Phoenix provando seu talento em "Sinais" e "A Vila". Ainda vemos Paul Giamatti, mellhor do que nunca em "A Dama na Água" e a grande revelação Bryce Dallas Howard por este e "A Vila". Samuel L.Jackson e Adrien Brody foram outros destaques.
OBRAS
7º Fim dos Tempos (2008)
Seu pior trabalho, definitivamente. Mas dizer seu pior trabalho não que dizer que o filme seja ruim. Muito criticado, Fim dos Tempos não foi tão ruim quanto muitos disseram, com tantos filmes péssimos de suspense/terror, esse, acaba que, relativamente, se comparado com cada porcaria que chega nos cinemas, um filme até que bom. Eu particularmente, adorei!! Conta com Mark Wahlberg e a belíssima Zooey Deschanel no elenco, e fala sobre uma espécie de vingança da natureza para com os homens, onde uma toxina é liberada pelas plantas e faz com que os seres humanos, envenenados, perdem o controle de suas vidas e simplesmente, se matam.
Uma brincadeira de M.Night, com influencias "trash", ele faz aqui o filme mais "pipoca" de sua carreira, entretenimento puro, sem suas simbologias e finais surpreendentes. É divertido, cada morte que surge, uma nova possibilidade, mostrado de uma maneira crua e nada previsível. Um terror mesclado com humor, e funciona.
Uma brincadeira de M.Night, com influencias "trash", ele faz aqui o filme mais "pipoca" de sua carreira, entretenimento puro, sem suas simbologias e finais surpreendentes. É divertido, cada morte que surge, uma nova possibilidade, mostrado de uma maneira crua e nada previsível. Um terror mesclado com humor, e funciona.
6º Corpo Fechado (2000)
Muito elogiado, Corpo Fechado conta com Bruce Willis e Samuel L.Jackson. O filme conta a saga de um homem que misteriosamente sobrevive a um acidente de trem, o detalhe, é que ele foi o único. Espantado, ele parte em busca para entender o ocorrido, até que se depara com um estranho que trás revelações bizarras sobre sua existência, como por exemplo, ser uma espécie de super herói moderno.
Poderia até ser tema de uma HQ qualquer, se não fosse a seriedade e realismo a qual M.Night trabalha nessa trama que se encaixaria numa aventura barata, mas ele consegue inseri-la num drama muito bem guiado por sua excelente direção. Bruce Willis, mais uma vez, impecável, que aliás, M.Night foi quem provou ao mundo o talento do ator. Vale a pena.
Poderia até ser tema de uma HQ qualquer, se não fosse a seriedade e realismo a qual M.Night trabalha nessa trama que se encaixaria numa aventura barata, mas ele consegue inseri-la num drama muito bem guiado por sua excelente direção. Bruce Willis, mais uma vez, impecável, que aliás, M.Night foi quem provou ao mundo o talento do ator. Vale a pena.
5º O Último Mestre do Ar (2010)
Ainda nos cinemas, o filme baseado no desenho norte-americano "Avatar (Livro 1: Água)", trás sua primeira adaptação, ele que sempre optou por escrever roteiros originais, e ainda pretende fazer suas sequências. A história de Aang, um jovem que congelado, acorda, 100 anos depois, e assume seu destino como Avatar, aquele que trás o equilíbrio entre as quatro nações existentes, a da Água, Terra, Ar e Fogo.
Pela primeira vez também, o diretor assume um verdadeiro bluckbuster, cheio de bons efeitos especiais. Sua equipe técnica também capricha nos figurinos, cenários e trilha sonora. Um filme interessante que vale a pena ser conferido.
Pela primeira vez também, o diretor assume um verdadeiro bluckbuster, cheio de bons efeitos especiais. Sua equipe técnica também capricha nos figurinos, cenários e trilha sonora. Um filme interessante que vale a pena ser conferido.
4º Sinais (2002)
Não é uma história verídica, mas que ocorre, muitos não sabem o porquê, mas ocorre. Numa plantação, misteriosamente, aparecem sinais, o que muitos acreditam ser de alienígenas. Aproveitando o assunto que assusta e indaga muitas pessoas, M.Night conta a história de um ex-reverendo (Mel Gibson) que deixou de acreditar em Deus após a morte de sua esposa, vive com seus filhos (Abigail Breslin e Rory Culkin) e seu irmão (Joaquin Phoenix) numa fazenda, em uma plentação de milho, até que nesta plantação, misteriosamente, surgem sinais.
Espantados com o ocorrido, a família tenta achar resposta, e descobrem que é uma maneira que seres de outro planeta tentam se comunicar com os seres humanos, e a questão passa a ser: O que eles querem dizer, afinal? E no meio de revelações surpreendentes, eles vão descobrindo que nada é por acaso nesta vida, tudo tem um propósito, e cada perda, cada vício, cada anomalia desta família pode ser um sinal para suas salvações, e mais do que isso, sinais para uní-los novamente. Fantástico!
3º A Dama na Água (2006)
Saindo um pouco dos suspenses, M.Night resolveu inovar, foi para um conto "infantil" para adultos. Em seus filmes de suspense, o diretor sempre conseguia com maestria encaixar um drama em suas histórias, e aqui, tendo o talento necessário em mãos, ele escreve e dirige este drama comovente e inspirador, e ainda tem uma participação maior como ator.
O filme, que foi negado pela Disney, até então, distribuía todos os seus filmes, não renova o contrato por não gostar da idéia "sem pé nem cabeça" de M.Night. Ele consegue contrato com a Warner que apoiou a fantástica jornada de Creveland Heep (Paul Giamatti), um zelador de um hotel, que certa noite se depara com um ser mitológico na piscina, uma narf, conhecida por contos infantis. Uma jovem chamada Story, perseguida por seres misteriosos e que precisa encontrar o caminho de volta a seu mundo. E para isso ele une cada membro do hotel, cada um com sua crença e etinia para salvá-la.
Muito criticado pelo público, pouco compreendido. Aqui, M.Night se firma como o autor incompreensível, onde até mesmo no longa ele brinca com isso, onde seu personagem escreve um livro e que por previsões descobre que não será aceito, e que depois de muitos anos, sua obra seria compreendida. Aqueles que entraram no jogo que Shyamalan cria na tela, curtem, um filme diferente de tudo, que não é entendido se visto apenas com os olhos, é preciso entrar de cabeça nessa viagem, abrir a mente e deixar a imaginação fluir. Um filme cheio de simbologias, aliás, A Dama na Água nada mais é que uma teia de metáforas, cada frase, cada elemento, até mesmo os nomes das personegens tem significado. Um longa que diz tanta coisa, um roteiro brilhante, sobre esperança, sendo que ele sempre optou pelo caos em seus filmes, sobre cada um acreditar em si mesmo e que, apesar de piegas, a união pode sim salvar a história, no filme, isso ocorre literalmente. Belo, magnífico! Além de contar com a incrível atuação de Paul Giamatti, onde o diretor aposta no ator de uma maneira que nenhum diretor havia feito, mostrando o que ele realmente capaz de fazer.
O filme, que foi negado pela Disney, até então, distribuía todos os seus filmes, não renova o contrato por não gostar da idéia "sem pé nem cabeça" de M.Night. Ele consegue contrato com a Warner que apoiou a fantástica jornada de Creveland Heep (Paul Giamatti), um zelador de um hotel, que certa noite se depara com um ser mitológico na piscina, uma narf, conhecida por contos infantis. Uma jovem chamada Story, perseguida por seres misteriosos e que precisa encontrar o caminho de volta a seu mundo. E para isso ele une cada membro do hotel, cada um com sua crença e etinia para salvá-la.
Muito criticado pelo público, pouco compreendido. Aqui, M.Night se firma como o autor incompreensível, onde até mesmo no longa ele brinca com isso, onde seu personagem escreve um livro e que por previsões descobre que não será aceito, e que depois de muitos anos, sua obra seria compreendida. Aqueles que entraram no jogo que Shyamalan cria na tela, curtem, um filme diferente de tudo, que não é entendido se visto apenas com os olhos, é preciso entrar de cabeça nessa viagem, abrir a mente e deixar a imaginação fluir. Um filme cheio de simbologias, aliás, A Dama na Água nada mais é que uma teia de metáforas, cada frase, cada elemento, até mesmo os nomes das personegens tem significado. Um longa que diz tanta coisa, um roteiro brilhante, sobre esperança, sendo que ele sempre optou pelo caos em seus filmes, sobre cada um acreditar em si mesmo e que, apesar de piegas, a união pode sim salvar a história, no filme, isso ocorre literalmente. Belo, magnífico! Além de contar com a incrível atuação de Paul Giamatti, onde o diretor aposta no ator de uma maneira que nenhum diretor havia feito, mostrando o que ele realmente capaz de fazer.
2º A Vila (2004)
O segundo melhor filme de M.Night Shyamalan, A Vila, foi o mais perto que o diretor conseguiu chegar de seu maior sucesso, O Sexto Sentido. O filme foi muito criticado pelo público e quando fui assistir simplesmente não esperava nada, acredita que seria um "lixo", assim como muitos diziam. Entretanto, quando terminei de vê-lo, pensei: genial!
O filme conta o cotidiano de uma vila, onde pessoas com costumes antigos vivem cercadas pro uma floresta misteriosa e que por leis do local criada pelos anciões não podem atravessá-la, pois encontrariam os "seres que ninguém menciona", criaturas que assustam e colocam medo nas pessoas do local. Até que um dos moradores (Joaquin Phoenix) é ferido, e para salvar a vida de seu amado, uma jovem (Bryce Dallas Howard) decide atravessar a floresta para chegar na cidade e encontrar remédios, o detalhe é que ela é cega e a única que não pode temer as criaturas, logo que o que os olhos não vêem o coração não sente. Mas antes dessa loucura, seu pai (William Hurt), um dos anciões, decide contar a história por trás dessas tradições, um segredo bem guardado que mudou o rumo de todos ali presentes.
A Vila é brilhante, um suspense muito bem guiado pela fabulosa direção de M.Night, além dos bons figurinos e a ótima trilha sonora que nos faz perder o fôlego em determinadas cenas. Ainda conta com atuações memoráveis de Joaquin Phoenix e principalmente de Bryce Dallas Howard e Adrien Brody. Uma história fantástica e diferente de muitos suspenses existentes, o roteiro consegue brilhantemente inserir um drama, de forma com que não assuste mas também emocione.
Uma história interessante que nada mais é que um retrato crítico na sociedade norte-americana, guiada pelo medo, o medo os define. Além de colocá-los cercados por limites que eles mesmos impoem, isolados de todo o resto do mundo. Além de temas que M.Night adora, como fé e esperança.
O filme conta o cotidiano de uma vila, onde pessoas com costumes antigos vivem cercadas pro uma floresta misteriosa e que por leis do local criada pelos anciões não podem atravessá-la, pois encontrariam os "seres que ninguém menciona", criaturas que assustam e colocam medo nas pessoas do local. Até que um dos moradores (Joaquin Phoenix) é ferido, e para salvar a vida de seu amado, uma jovem (Bryce Dallas Howard) decide atravessar a floresta para chegar na cidade e encontrar remédios, o detalhe é que ela é cega e a única que não pode temer as criaturas, logo que o que os olhos não vêem o coração não sente. Mas antes dessa loucura, seu pai (William Hurt), um dos anciões, decide contar a história por trás dessas tradições, um segredo bem guardado que mudou o rumo de todos ali presentes.
A Vila é brilhante, um suspense muito bem guiado pela fabulosa direção de M.Night, além dos bons figurinos e a ótima trilha sonora que nos faz perder o fôlego em determinadas cenas. Ainda conta com atuações memoráveis de Joaquin Phoenix e principalmente de Bryce Dallas Howard e Adrien Brody. Uma história fantástica e diferente de muitos suspenses existentes, o roteiro consegue brilhantemente inserir um drama, de forma com que não assuste mas também emocione.
Uma história interessante que nada mais é que um retrato crítico na sociedade norte-americana, guiada pelo medo, o medo os define. Além de colocá-los cercados por limites que eles mesmos impoem, isolados de todo o resto do mundo. Além de temas que M.Night adora, como fé e esperança.
1º O Sexto Sentido
O garoto que via gente morta e começa a ter a ajuda de um psicólogo, não há mais o que comentar. O resto todo mundo conhece, do ínicio a um dos finais mais surpreendentes da história. O considero o melhor não porque todos o acham, mas por ter elementos tão incríveis que fazem deste filme, um dos melhores que já vi. É único. Pouquíssimos suspenses conseguiram o que este conseguiu, construir uma história excelente, com uma dose de drama (de emocionar qualquer um, melhor que qualquer drama) e ainda te prender do início ao fim, construindo personagens memoráveis, com atuações marcantes de três atores que ao meu ver entraram para a história, desde o sumido Halley Joel Osment, do decadente Bruce Willis a uma das atrizes mais respeitadas da atualidade Toni Collette.
Enfim, não há muito o que dizer, aliás, quem não viu O Sexto Sentido? Para quem não assistiu, não dexe de vê-lo, imperdível!
Enfim, não há muito o que dizer, aliás, quem não viu O Sexto Sentido? Para quem não assistiu, não dexe de vê-lo, imperdível!
Novos projetos
Como últimos trabalhos, o diretor se envolveu recentemente no roteiro de "Devil", filme de terror que pela primeira vez não dirigiu. O filme estréia em setembro nos EUA e conta com a direção dos irmão Drew Dowdle e John Erick Dowdle. O filme se baseia em contos que ele mesmo escreveu, "Night Chronicles", e ele pretende lançar um a cada ano a partir de 2010. O filme conta com Chris Messina no elenco e tráz a história de cinco pessoas que ficam presas num elevador, sendo que uma delas esconde um segredo, é o diabo!
Outro projeto, que não começou a ser rodado, mas que já tem roteiro pronto e que provavelmente ele será o diretor, sem nome e sem nenhuma informação sobre o script, há rumores que Bruce Willis, Bradley Cooper e a bela Gwyneth Paltrow estejam no elenco. Esperar para conferir!
M.Night Shyamalan. Um ator injustiçado e incompreendido, que fala sobre o mundo, critica a sociedade, e traz mensagens de fé e esperança, de acreditar em si mesmo, e que nada é por acaso neste mundo improvável, que cada um tem motivo para estar aqui, ninguém é inútil, assim como dizia a Dama na Água.
Não estou aqui para dizer que ele é o melhor diretor da atualidade, pois tenho que admitir, não, ele não é. Mas é com certeza um dos diretores que mais admiro por sua inteligência e ousadia, em apostar naquilo que acredita não naquilo que sabe que vai fazer sucesso.
Outro projeto, que não começou a ser rodado, mas que já tem roteiro pronto e que provavelmente ele será o diretor, sem nome e sem nenhuma informação sobre o script, há rumores que Bruce Willis, Bradley Cooper e a bela Gwyneth Paltrow estejam no elenco. Esperar para conferir!
M.Night Shyamalan. Um ator injustiçado e incompreendido, que fala sobre o mundo, critica a sociedade, e traz mensagens de fé e esperança, de acreditar em si mesmo, e que nada é por acaso neste mundo improvável, que cada um tem motivo para estar aqui, ninguém é inútil, assim como dizia a Dama na Água.
Não estou aqui para dizer que ele é o melhor diretor da atualidade, pois tenho que admitir, não, ele não é. Mas é com certeza um dos diretores que mais admiro por sua inteligência e ousadia, em apostar naquilo que acredita não naquilo que sabe que vai fazer sucesso.
Pra mim a carreira de Shyamalan se resume a dois filmes: Corpo Fechado e O Sexto Sentido
ResponderExcluirA Vila,Sinais e Fim dos Tempos para mim, são um lixo..O Ultimo Mestre do Ar eu ainda não vi e nem to afim de ver A Dama na Água, só de ler a sinopse já me dá sono..mas o seu especial tah mtu bacana...parabéns!
"só de ler a sinopse já me dá sono" eh ótimo...
ResponderExcluirrealmente a historia de A dama na agua eh viajadissima, mas vale mto a pena!!
Gostei do Corpo fechado, mas achei A Vila e Sinais, assim como postei no Top M.Night, bem melhores!!!
valeu pelo comentário...
Realmente a vila é surpreendente, o final chega a ser surreal! Mas, sexto sentido é o máximo!
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