sexta-feira, 27 de junho de 2014

Crítica: A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars, 2014)

Adaptação do best seller de John Green, "A Culpa é das Estrelas" poderia até ser só mais uma trama sobre a adolescente com câncer que acaba se apaixonando. Sim, de certa forma, é mais uma sim. Entretanto, a trama acaba trazendo algumas mudanças nesta história tão batida, traz ideias inteligentes e bastante reflexivas. E mais do que tudo isso, tem o grande mérito de ser uma ótima adaptação, onde depois de muitas tentativas frustradas de ler e ver o filme, finalmente vejo uma obra que respeita não só o texto original, mas as sensações e a emoção que o livro trazia.

por Fernando Labanca

Hazel Grace (Shailene Woodley) é uma jovem que já convive com o câncer há alguns anos. Já se acostumou com a ideia de morrer e de que alguma hora tudo irá acabar, de repente, magoando aqueles que a cercam, como seus pais. E por causa deles, decide encarar um grupo de apoio ao lado de jovens que passam pela mesma fase complicada de sua vida. É lá que acaba conhecendo Augustus Waters (Ansel Elgort), um garoto galanteador e carismático. A amizade surge fácil e logo se apaixonam, mesmo que ambos tenham uma visão diferente sobre a doença, porém Hazel desde o início o alerta, é uma granada e a qualquer momento poderá explodir, mas nada faz com que ele se afaste, ainda mais quando Gus decide realizar o grande desejo de Hazel, encontrar com o autor de seu livro favorito e ter finalmente as respostas sobre a história que nas páginas não houve um fim.


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Especial 400ª Postagem: Natalie Portman


Como o de costume aqui no blog, não poderia deixar de fazer um post especial para uma comemoração. Neste caso, celebro a 400ª postagem do Cinemateca (ainda que este número já tenha passado há algumas semanas!). Para isso, resolvi escrever um pouco sobre esta musa do cinema, no qual admiro muito desde que era mais novo, desde a época em que ela nem era um nome forte em Hollywood, Natalie Portman, que aliás, completou 33 anos nesta semana (09/06). Pois bem, hoje ela é isso, um nome a ser notado, uma atriz admirada por muitos, com seu talento inegável e um Oscar em sua prateleira, Natalie é, com certeza, uma das melhores atrizes da atualidade.

Por Fernando Labanca

Natalie Portman é uma atriz bastante versátil, de comédias descompromissadas como “Sexo Sem Compromisso” (2011), produções milionárias como “Thor” (2011) até filmes mais cultuados. Ganhou notoriedade na “nova” saga de “Star Wars” interpretando Padmé Amidala, mas foi em meados de 2004, com o lançamento de “Closer”, que provou de vez seu talento. Alguns anos depois chocou muitos com sua forte interpretação em “V de Vingança” (2006), mas foi em 2010 que Natalie conseguiu enfim, seu espaço merecido, seu reconhecimento, com “Cisne Negro”, de Darren Aronofsky, no qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Crítica: Refém da Paixão (Labor Day, 2013)

Sinto que atualmente no cinema, requer muita coragem para se fazer um filme de romance, falar sobre o amor sem parecer piegas, sem cair no clichê, sem fugir daquilo que já foi tão explorado. Como é maravilhoso, então, quando nos deparamos com obras como "Labor Day", que em pleno 2014 encontrou um jeito novo de ser romântico e o brilhante roteiro parece ter encontrado as palavras certas para decifrar este sentimento, que é ao mesmo tempo, honesto, inteligente e tocante. O filme também marca mais um bom momento na carreira deste grande diretor, Jason Reitman e da atriz Kate Winslet, indicada ao Globo de Ouro por sua atuação.

por Fernando Labanca

Baseado no livro "Fim de Verão" de Joyce Maynard, o filme narra um inusitado final de semana de uma família. Henry (Gattlin Griffith) é um jovem que passa por uma fase de descobertas, sente atração pelas garotas da escola e pelas belas mulheres que estampam as capas de revista, e dentro de casa se esforça para ser um homem modelo, se esforça em salvar sua mãe, Adele (Kate Winslet), da solidão, que mesmo anos depois, não conseguiu se recuperar do término de seu casamento, além de um segredo do passado que a impede de ser feliz. Até que num fatídico feriado, o Dia do Trabalho, os dois resolvem fazer algumas compras, é lá que se deparam com Frank (Josh Brolin), um homem misterioso e intimidador, que pede por ajuda e os convence a levá-lo para casa, é lá que ele se revela um criminoso foragido. E aos poucos, Frank vai conquistando a confiança de ambos, vai preenchendo o vazio daquela casa, daquelas vidas.


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