quarta-feira, 15 de junho de 2011

Especial: As Melhores Comédias Românticas da Década

Voltanto aqui no Blog, mais uma vez para celebrar o que houve de melhor nesta última década (2001-2010), agora o foco são as "Comédias Românticas", gênero que particularmente gosto bastante, mas não é sempre que saem coisas boas e isso todo mundo já percebeu! Raramente somos pegos de surpresa com um filme de qualidade e se não é de tanta qualidade assim, pelo menos teve atores bons em cena ou uma história interessante!

por Fernando Labanca

O básico, a garota conhece o rapaz, por algum motivo eles passam a se odiar ou simplesmente não podem ficar juntos, há conflitos o filme inteiro, mas o final é sempre o mesmo e os dois ficam juntos e blá, blá, blá! Ás vezes surgem obras como "500 Dias Com Ela" que quebram um pouco a regra, mas é muito raro. E mesmo com esses clichês, tentei mais uma vez, ser o mais justo possível, tentando analisar os filmes que souberam trabalhar melhor com essa obviedade e que no final deram bons resultados. Filmes como "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças"(2004), "Amélie Poulain"(2001) e "Um Grande Garoto"(2002) ainda há humor e romance, mas não achei que esses longas pudessem ser taxados de 'comédias românticas', por este não ser o foco do roteiro e por abrangerem mais, como por exemplo, trabalham muito com o drama, e ainda há histórias paralelas que não focam no casal principal.

Dentre as personalidades, destacaria Drew Barrymore, Jennifer Aniston e Reese Witherspoon, mas há sem sombra de dúvidas outras que brilharam e muito. Na direção, o primeiro nome que me vem a cabeça é "Nancy Meyers" de 'Simplesmente Complicado' (2009) e por ela escrever e também produzir seus projetos, acredito que ela tenha sido o nome mais forte no gênero nesta década. Ainda há filmes adoráveis que ficaram de fora como "De Repente 30" com Jennifer Garner, "Amor à Distância"(2010) com Justin Long e até mesmo "Os Queridinhos da América"(2001) teve lá sua graça e contou com um grande elenco como Julia Roberts, Catherine Zeta-Jones e John Cusack. Outro que também achei muito interessante, mas pouco foi comentado, "Três Vezes Amor"(2008) com Ryan Reynolds, que também fugiu um pouco às regras, e teve Ashton Kutcher e Zoe Saldana em "A Família da Noiva" (2005) e não poderia deixar de citar o clássico britânico "O Diário de Bridget Jones"(2001).

vamos aos melhores...


15º Como Perder Um Homem em 10 Dias (How to Lose a Guy in 10 Days, 2003)


Dirigido por Donald Petrie (Miss Simpatia), o longa nos mostrou um dos casais mais adoráveis que surgiu no cinema nos últimos anos, Kate Hudson e Matthew McConaughey. Kate era Andie, uma jornalista que decide fazer, como forma de apoio a uma amiga traída, um artigo sobre como perder um homem em dez dias e para isso ela decide conhecer um cara qualquer e fazer de tudo para ele terminar com ela, em contra partida, conhecemos Ben (Matthew) um garanhão que quer provar para os amigos que consegue conquistar qualquer uma e em apenas dez dias essa mesma mulher estaria completamente apaixonada por ele. Os dois se encontram e o filme nos proporciona esta divertida guerra entre sexo, no cara que faz de tudo para conquistar ao mesmo tempo em que ela faz de tudo para perdê-lo, não poderia dar errado, a idéia é interessante e flui perfeitamente bem pelo roteiro que abusa no humor e nos mostra cenas divertidíssimas com este grande casal, que brilham na tela e se não fosse por eles, o filme não seria tão bom assim, fato!



14º O Amor é Cego (Shallow Hal, 2001)


Obra dos irmãos Peter e Bobby Farrelly, "O Amor é Cego" foi um dos bons trabalhos da dupla, e que de uma simples comédia romântica acabou virando num dos filmes mais bem intensionados da década, simples no formato, mas grandioso em sua idéia e em sua mensagem. Jack Black é Shallow Hal, um cara que desde criança aprendeu que aparência é tudo, até que ele é hipnotizado e passa a enxergar a beleza interior das mulheres e nisso acaba se apaixonando por uma belíssima mulher, Rosemary (Gwyneth Paltrow), educada, inteligente, enfim perfeita! O problema é que só ele era capaz de vê-la o que ela era "por dentro", para os outros, Rose era uma mulher muito acima do peso e que nunca chamaria atenção de ninguém e que por sua vez passa a achar estranho como alguém poderia ter se apaixonado por ela. Inteligente, sensível, humor afiado e cheio de boas intenções e mesmo vindo da dupla de diretores politicamente incorretos, "O Amor é Cego" nos faz refletir sobre o que é a verdadeira beleza e como o mundo seria melhor se enxergássemos o interior de cada um, e não apenas essa casca que nos cobre!



13º Como Se Fosse A Primeira Vez (50 First Dates, 2004)


Dirigido por Peter Segal (Agente 86), o filme foi uma grata surpresa e se revelando uma das melhores histórias já feitas em "comédias românticas". Henry (Adam Sandler) é um veterinário no Havaí que não se envolve com ninguém até conhecer a mulher de seus sonhos, Lucy (Drew Barrymore), se apresenta, mas logo é alertado pelos moradores do local que ela não era a pessoa certa para ele, sem entender o porquê ele volta a encontrá-la no dia seguinte, é quando descobre que Lucy sofreu um grave acidente de carro e por isso perde todas as memórias recentes e toda vez que acorda é como se vivesse no mesmo dia, esquecendo tudo o que viveu no dia anterior e devido a isto não reconhece mais Henry que para tê-la resolve conquistá-la exatamente todos os dias, com a esperança de que um dia ela se recorde. Brilhante! Uma grande e inusitada história de amor, que peca pelo humor grosseiro à la Adam Sandler, mas se salva pela criatividade e pela sensibilidade com que a trama é guiada, tirando o melhor proveito dela, chegando a ter cenas marcantes, além de tirar o melhor proveito de seus atores, Drew Barrymore está incrível e é sim um dos melhores momentos de sua carreira. Inteligente e muitas vezes complexo, mas na dose certa para encantar a grande massa!



12º Terapia do Amor (Prime, 2005)


Mais uma surpresa entre as comédias românticas, demorei muito tempo para assistí-lo por puro preconceito, realmente acreditava que um filme com este título e com aquela capa não merecia minha atenção, queimei minha língua quando me deparei com uma obra extremamente inteligente e madura. Uma Thurman interpreta Rafi uma mulher de 37 anos que acaba de se separar e toma a decisão de não se envolver com mais ninguém até conhecer o jovem pintor David (Bryan Greenberg) de apenas 23 anos. Com medo dessa nova jornada ela tem o apoio de sua psicóloga (Maryl Streep) que juntando os fatos percebe que o novo namorado de sua cliente é ninguém mais que seu filho e passa a ser obrigada a ouvir detalhes picantes da vida amorosa do casal, e percebendo o que estava em suas mãos passa a interferir indiretamente na relação deles para seu benefício. Lendo a sinopse parece até bobo, mas a verdade é que "Terapia do Amor" surpreende fácil, a maneira como a história é guiada é bastante madura para o gênero, o humor não é forçado, e as personagens muito humanas e seu final é inovador! O filme vai muito além da história manjada de duas pessoas com idades diferentes que se apaixonam, é sobre tirar o melhor proveito das situações que nos deparamos e ter a maturidade suficiente para compreender quando é seu fim.


11º Vestida Para Casar (27 Dresses, 2008)


Dirigido por Anne Fletcher, o longa marca a segunda melhor presença de Katherine Heigl nos cinemas, depois de "Ligeiramente Grávidos". Heigl interpreta Jane, trabalha na organização de casamentos e é madrinha de honra oficial de vários deles e devido a isso tem uma coleção de vestidos, cada um representando uma lembrança diferente enquanto ela está longe de presenciar seu próprio casamento. É apaixonada por seu chefe (Edward Burns) que por sua vez se encanta com sua irmã mais nova (Malin Akerman), é quando Jane passa a juntar o casal contra sua vontade e assistindo de camarote sua irmã picareta agindo de boa moça, no meio de tudo isso, acaba conhecendo Kevin (James Marsden), um jornalista que se interessa por sua vida e começa a se encontrar com ela visando uma boa reportagem. O filme não inova em muita coisa, mas consegue divertir e emocionar com sua simples história, tudo parece muito bobinho, eis que a trama vai crescendo e quando chega em sua parte final vemos que tudo teve um propósito muito maior, existem conflitos bem interessantes que acabam surgindo e Jane acaba se transformando em uma incrível personagem, dando espaço para o talento de sobra de Katherine Heigl, sem deixar de apagar o brilho de uma ótima coadjuvante, Malin Akerman.



10º Ele Não Está Tão Afim de Você (He's Just Not That Into You, 2009)


Direção de Ken Kwapis, o filme é baseado no livro de mesmo nome que serviu como psicólogo para muitos que sofriam por amor. O filme tem o mesmo propósito e consegue com perfeição fazer o papel daquele amigo chato mas sincero que diz com todas as letras "Ele/Ela não está tão afim de você", resposta dura de ouvir e difícil de compreender. A obra nos mostra várias histórias paralelas sobre a difícil arte de amar, histórias de pessoas comuns que poderiam muito bem ser nossas vizinhas ou que poderiam acontecer conosco num futuro bem próximo, situações onde indivíduos tem de encarar a triste verdade, encarar a perda de alguém que ama e compreender que poderiam existir inúmeras respostas para o abandono, mas só uma tem mais chance de ser a verdade, que tal pessoa não te ama tanto quanto você. Divertido, inteligente, sutil, uma teia de tramas muito bem escritas que surpreendem pela maturidade e humanismo de como são tratadas, chegando até serem complexas a ponto de fazerem valiosas reflexões. Além de um grandioso elenco, como Scarlett Johansson, Bradley Cooper, Ben Affleck, Jennifer Aniston, se destacando a novata Ginnifer Goodwin e a veterana Jennifer Connelly que prova que em poucos minutos em cena se pode fazer personagens memoráveis.



09º A Proposta (The Proposal, 2009)


Mais um de Anne Fletcher aqui na lista, neste a diretora trabalha com grandes nomes do cinema como Sandra Bullock e Ryan Reynolds, e a química deu certo, tão certo que só devido a isso o filme não poderia ficar de fora das melhores comédias românticas, além é claro, da ótima e divertida história apresentada. Conhecemos Margaret (Sandra), uma chefe durona de uma editora que para não ser deportada de volta para o Canadá fingi que tem um relacionamento sério com seu ajudante, Andrew (Ryan) que por sua vez não suporta a chefona principalmente por ela nunca der dado espaço para ele crescer na empresa, pensando em seu benefício aceita a proposta de fingir o romance em troca de um livro publicado. E para provar ao setor de imigração, Margaret viaja com Andrew para a casa da família dele é quando ambos tem a chance de se conhecerem melhor, mesmo depois de meses "juntos" no mesmo escritório. A dupla funciona perfeitamente, a história é inusitada e dá espaço para alguns conflitos interessantes que prendem a atenção e nos fazem torcer demais pelo casal, além de cenas hilárias protagonizadas por Sandra Bullock que consegue nos fazer rir com uma simples expressão ou um simples andar de salto alto, atuação brilhante que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.



08º P.S. Eu Te Amo (P.S. I Love You, 2007)


Richard LaGravenese já realizou grandes trabalhos como o roteiro de "O Pescador de Ilusões", "As Pontes de Madison" e o mais recente "Escritores da Liberdade", além de dirigir este último, Richard mostrou seu talento como diretor também em "P.S". No filme, conhecemos Holly (Hilary Swank) que acaba de perder o maior amor de sua vida, Gerry (Gerard Butler), e ela entra em uma profunda depressão devido sua morte, eis que ela descobre que uma série de cartas foram deixadas por ele antes de morrer, cartas que a guiam para livrar da dor e seguir sua vida adiante. Uma comédia romântica bem diferente do usual, onde o casal principal é rompido logo nas primeiras cenas e sempre fica a dúvida...por qual caminho este filme irá seguir, afinal! A resposta, é que ele segue o melhor possível, torcemos pela vida de Holly e pela sua felicidade, o roteiro é ótimo e nos apresenta várias surpresas que vão guiando o filme para caminhos inesperados, enquanto através de flash-backs vamos conhecendo o casal e porque ela sofre tanto ao perdê-lo, e esta escolha foi fantástica, a história vai se desdobrando e vamos nos emocionando fácil, mas apesar da emoção o grande triunfo da obra foi conseguir fazer tudo isto com muito humor não caindo no melodrama e assim consegue ser muito mais sensível que muitos filmes de drama.



07º O Amor Não Tira Férias (The Holiday, 2006)


Com direção de Nancy Meyers, como disse anteriormente, o nome da comédia romântica da década, aqui, ela escreve, produz e dirige e o resultado é simplesmente maravilhoso. Amanda (Cameron Diaz) acaba de descobrir que foi traída e decide tirar férias e vai atrás de casas que alugam temporariamente no lugar mais distante possível, é onde conhece Iris (Kate Winslet) que sempre sofreu por um amor não correspondido e decide fazer o mesmo que a desconhecida, é quando elas resolvem trocar de casas por um certo período, abandonando suas profissões, carro, enfim, tudo e se permiterem se perder na vida de outra pessoa, por alguns dias viver uma vida que não lhes pertencia, e nisso acabam conhecendo novas pessoas que lhes dão um novo sentido para suas respectivas jornadas. Belo, divertido, recheado de clichês, mas os melhores que existem e mostrados da melhor maneira, cheio de boas cenas e bons diálogos, o filme é um brinde a vida, que quando termina temos a simples vontade de sair de casa e viver, uma obra de boas intenções que não há como não sentir feliz depois de assistí-lo, também por ser um filme de muita qualidade. Destaque para a belíssimo trilha sonora de Hans Zimmer e pelas atuações de Kate Winslet e Cameron Diaz, que por sua vez, brilha ao lado de Jude Law formando um dos mais interessantes casais da década.



06º Simplesmente Amor (Love Actually, 2003)


Dirigido por Richard Curtis, o mesmo por trás dos clássicos "O Diário de Bridget Jones" e "Um Lugar Chamado Notting Hill", aqui ele também assina o roteiro, que nos mostra de forma eficiente histórias paralelas, histórias de amor, amores não correspondidos, jovens descobrindo o amor, traição, pessoas tentando manter o amor após anos de casamento, uma teia de belíssimas tramas que conta com grandes personagens, funcionam quase como 'curtas' que se fundem em uma coisa só. O roteiro é brilhante e não há como não se envolver com as histórias contadas, além de contar com um elenco fantástico, como Keira Knightley, Emma Thompson, Alan Rickman, Bill Nighy, Laura Linney, Colin Firth, Liam Neeson, Hugh Grant, Rodrigo Santoro, entre outros, afiadíssimos em seus respectivos papéis. O filme termina e ficamos com algumas passagens na cabeça, seja algo hilário ou emocionante, definitivamente, uma obra marcante!



05º Letra e Música (Music and Lyrics, 2007)


Drew Barrymore e Hugh Grant também marcaram presença como um dos bons casais de protagonistas, neste divertido filme dirigido por Marc Lawrence (Amor à Segunda Vista), aqui, eles vivem Sophie e Alex, ele é um cantor decadente que fez sucesso na década de 80 e tenta manter sua carreira em pequenas apresentações cantando músicas antigas, enquanto ela é uma mulher extremamente criativa e inteligente que se esconde em pequenas profissões para camuflar seu grande talento, atitude que se revela fruto de um grande trauma do passado. Eles se unem para escrever uma canção para uma jovem cantora pop que se diz fã do trabalho de Alex, e juntos reunem suas forças e criatividade para lançarem um grande sucesso, ato que os traria de volta a vida, ambas figuras presas no passado que por puro medo não conseguem seguir em frente, enquanto isso, acabam se envolvendo e descobrindo entre o lápis e o piano, uma grande paixão. Boa história, bons personagens, bons conflitos, enfim, tudo funciona perfeitamente em "Letra e Música", que foi uma grande e grata surpresa dentre as comédias românticas lançadas, não esperava nada deste filme que se revelou uma obra inteligente capaz de emocionar e divertir num produto de qualidade, que nos mostra os anos 80 de forma engraçada mas sem menosprezá-los e sem fazer piadas de mal gosto, faz rir na medida certa sem ofender e nos cativa facilmente onde nos introduz a esse universo da música de forma interessante e conta com duas grandes interpretações, Hugh Grant, ao lado de "Um Grande Garoto" de 2002, "Letra e Música" marca seu melhor desempenho como ator e como comediante também, e Drew Barrymore brilha e encanta e ambos surpreendem juntos!



04º E Se Fosse Verdade (Just Like Heaven, 2005)


Baseado no livro de Mark Levy, "E Se Fosse Verdade" tem a direção de Mark Waters (Meninas Malvadas) e conta com Reese Witherspoon e Mark Ruffalo como protagonistas. Reese interpreta Elizabeth uma médica extremamente concentrada no trabalho que não tem vida pessoal, eis que no mesmo dia em que é promovida sofre um acidente de carro, não muito longe dali, David (Ruffalo) finalmente encontra um apartamento para morar, mas logo descobre que ele está habitado por um fantasma, o fantasma de Elizabeth que acredita estar viva e que ainda é dona do local, até que depois de eventos muito inusitados e sobrenaturais, ela se dá conta de que não possui mais seu corpo e que precisa descobrir o que houve e para isso conta com a ajuda de David, logo que ele passa a ser seu grande companheiro, e vice-versa, enquanto ela se surpreende por não se lembrar de sua vida passada, é quando chega a conclusão de que nunca teve uma para se lembrar e David passa a ser a melhor coisa que lhe aconteceu. Original, criativo, inteligiente, "E Se Fosse Verdade" tem um roteiro brilhante que chama a atenção pelas situações novas e pelos bons conflitos e reflexões que vão surgindo, além de um casal muito hilário que nos encanta facilmente, e com isso, dois grandes atores se divertindo em cena e nos emocionando com seus personagens!



03º Tudo Acontece em Elizabethtown (Elizabethtown, 2005)


Cameron Crowe foi um dos grandes diretores da última década e quando resolveu embarcar neste gênero tudo poderia ter ido por água abaixo, muitos acreditam que sim, mas particularmante, "Elizabethtown" é uma das comédias românticas mais marcantes para mim. Drew Baylor (Orlando Bloom) acaba de perder um emprego dos sonhos por um erro que cometeu, com isso, também perde a namorada (Jessica Biel) e não muito tempo depois descobre que seu pai falecera. Seu pai era separada de sua mãe (Susan Sarandon) e vivia com seus parentes em Elizabethtown e devido a isso, Drew tem de embarcar na pequena cidade para celebrar a morte deste grande homem, que para homenageá-lo todos resolveram criar uma grande festa, no caminho, conhece a aeromoça Claire (Kirsten Dunst) que passa a guiá-lo, e entre a nova amizade que surge entre eles, o reencontro com seus familiares, as mais belas lembranças que tem de seu pai, Drew se afunda numa grande depressão por seu grande fiasco no seu emprego, seu erro, seu fracasso, é onde entra Clair que lhe ensina algumas lições valiosas para a vida. Belo, divertido e sensível, "Elizabethtown" me pegou de surpresa, o filme mais amplo desta lista, com um grande roteiro, a obra que pouco foi valorizada, explora muito bem a comédia, o romance e o drama de forma delicada e harmoniosa, com uma das melhores trilhas sonoras do gênero (vindo de Cameron Crowe era de se esperar), com belíssimas locações, diálogos memoráveis, atuações convincentes, cenas marcantes que me fizeram rir e me emocionar como poucos filmes, que me fizeram perder a conta de quantas vezes já parei para assistí-lo, além daquelas frases inesquecíveis de efeito como "você tem 5 minutos para mergulhar na tristeza profunda, aproveite, desfrute, descarte...e siga em frente", uma obra fantástica que nos trás lições valiosas e só por isso vale cada segundo.



02º (500) Dias Com Ela ((500) Days of Summer, 2009)


Dirigido por Marc Webb, assim como disse anteriormente, "500 Dias com Ela" quebra as regras das comédias românticas e por isso merece o segundo lugar, aliás, merece o primeiro também. Conhecemos Tom (Joseph Gordon-Levitt) que trabalha fazendo cartões comemorativos mas seu grande talento é arquitetura, sua vida muda completamente quando ele conhece a nova funcionária, Summer (Zooey Deschanel), ele tenta de várias formas conhecê-la, até que consegue, mas se espanta com seu modo de pensar, ela não se envolve com ninguém, não sabe se apaixonar como todo mundo, "ama tanto seu cabelo quanto cortá-lo fora", mas mesmo assim ela se deixa envolver com ele. 500 dias depois, tudo acaba, Tom, tentando compreender porque tudo teve fim, revira todas suas lembranças ao lado desta louca, excêntrica e adorável mulher, que mexeu com sua vida, relembra os momentos de dor, os momentos de alegria, dos dias mais chuvosos aos mais ensolarados. "500 Dias Com Ela" não só foi um dos melhores filmes lançados em 2009 como também foi uma das melhores histórias de amor já contada no cinema, repleto de referências pop, o filme nos envolve de uma forma deliciosa, nos apegamos aos personagens e nos divertimos nesta grande viagem. A utilização de flash-backs foi perfeita e a meneira como a trama vai sendo costurada chega a ser genial, é tudo muito novo e original, como torcer por um casal se já sabemos que tudo termina 500 dias depois? A verdade é que esquecemos deste pequeno detalhe, e assim como Tom, não queremos aceitar o destino e ficamos na torcida por um final feliz, mesmo sabendo que ele não existe. Brilhante, fantástico, genial!



01º Alguém Tem Que Ceder (Something's Gotta Give, 2003)


Mais um dirigido, produzido e escrito por Nancy Meyers, que mostra aqui seu auge, seu melhor. Erica (Diane Keaton) é uma escritora bem sucedida que tem a infeliz notícia que sua filha (Amanda Peet) está namorando um homem muito mais velho, Harry (Jack Nicholson), um executivo da música que tem fama de azarar as mais jovens e num fim de semana na casa de campo de Erica, todos passam juntos para se familiarizarem. Até que Harry, devido sua idade, tem um ataque cardíaco e precisa ficar para permanecer em repouso, e quando todos vão embora, a escritora é obrigada a ficar e a cuidar do estranho, nisso, acaba surgindo uma amizade, e ambos vão descobrindo que tem mais coisas em comum do que pensam, mas a relação deles cresce, se envolvem de forma mais intensa e percebem que nunca é tarde para encontrar o amor, já que ambos chegaram na idade em que acreditavam que jamais algo tão fantástico ainda pudesse acontecer com eles, até que o repouso termina, e Erica e Harry tentam seguir suas rotinas, mas não conseguem, é quando se dão conta de quanto aqueles dias juntos significaram para eles.

A melhor comédia romântica da década, a escolha não foi tão fácil, mas não precisa muito para admitir e perceber o quão bom é este filme, uma bela história guiada por uma diretora competente e dois grandes atores em cena, Diane Keaton, indicada ao Oscar por seu papel e Jack Nicholson extremamente a vontade em seu personagem. Cheio de grandes momentos, diálogos marcantes, sequências belíssimas, que diverte e emociona, e que também nos inspira, cheio de boas intenções, idéias criativas e bastante inteligentes, definitivamente, uma grande obra da sétima arte, um filme de qualidade que supera qualquer expectativa. Vale muito a pena, só por ter Keaton e Nicholson no mesmo filme e ambos juntos, dispensa comentários...

10 comentários:

  1. Olá!
    Gostei muito da sua postagem, apesar de ser de um gênero que eu simplesmente não suporto, apesar de ter as suas exceções...
    Até que eu gosto de O Amor não tira Férias, Letra e Mùsica e tal...e AMO 500 Dias com Ela...

    Mas E se Fosse Verdade..NINGUÉM MERECE...puta filme chato, velho!

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  2. Aeeee!!! Valeu Babi!!!
    este post deu mto trabalho...kkk...faz uns quatro dias q eu to tentando terminar ele!!!

    e...eu gosto bastante de "e se fosse verdade", a primeira vez q eu vi num gostei mto, mas é daqueles q qnto mais eu assisto, mais eu gosto! até tenho ele na minha coleção!!!!

    e qnto a 500 dias com ela...num tem mto oq falar msm, é fantástico!!

    mas valeu msm pelo comentário!!!

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  3. Não tinha visto essa sua postagem ainda!!!
    Adorei muito a seleção dos filmes! Amo amo comédia romântica ♥
    Tem 2 filmes ai que ainda não assisti, mas já estão na minha lista :D
    Não sei escolher um filme preferido dos 15 selecionados, mas "Letra e Música", "P.S. Eu te amo" e "Ele não está tão a fim de você", são aqueles filmes que não podem faltar numa coleção ♥
    Parabéns Fer!

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    1. Aee, Valeu Dri! Q bom q gostou da seleção. E concordo com vc, esses três filmes q citou, não podem faltar em uma coleção!

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  4. Sinceramente, não existe e talvez não existirá um filme que toca tanto o ser humano quanto 500 days of Summer. Sou apaixonado por ficção científica, drama, comédia mas, principalmente, comédias romanticas. O artigo esta de parabéns, junto ao gosto cinéfilo do(s) autor(es) .

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    1. Confesso que gosto de comédias românticas tbm! E "500 days of Summer" não poderia faltar nessa lista, como disse no post, o filme apesar de ter sido colocado em "segundo lugar", merecia o primeiro tbm! Sou mto fã dele, e realmente, é difícil alguém não se sentir tocado por ele.

      Obrigado pelo comentário!

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  5. Amo comédias românticas, assisto sempre. Ótima lista, já vi todos e só discordo de Letra e Música.
    Achei terrível. Os outros, todos nota 10! Parabéns!
    Daniela

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    1. Obrigado pelo comentário, Daniela! Que bom que gostou dos filmes selecionados. Pois é, "Letra e Musica" não agrada todo mundo mesmo. Mas confesso que sou bem fã!

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