
O lançamento do episódio VII da saga Star Wars não é nada menos que um evento histórico para o cinema. J.J.Abrams, responsável, por revitalizar e dar continuidade ao universo criado por George Lucas, tem em maõs a difícil missão de agradar uma legião de fãs. De fato, "O Despertar da Força" é feito para os fãs e isso o torna especial e nostálgico, mas também, por outro lado, limitado e pouco criativo.
por Fernando Labanca
Minha admiração por Star Wars não é antiga. O único que vi no cinema foi o episódio III e na época pouco compreendia a magnitude de tudo aquilo. Faz quase dois anos que resolvi fazer uma maratona com a saga completa e foi a melhor coisa que fiz. Terminei de ver extasiado, deslumbrado por todo o universo. Nunca fui fã, confesso. No entanto, me coloco como um grande admirador, principalmente da primeira trilogia. É um mundo imenso este criado por George Lucas e sempre vi o desenvolvimento do episódio VII como algo bem-vindo, quase que necessário. Estar no cinema e vê-lo, na tela grande, foi uma experiência incrível. J.J.Abrams realiza um trabalho digno de admiração ao conseguir, com maestria, se apropriar de algo que nunca foi seu, mas domina como se sempre tivesse sido. Sua opção por não apostar tanto nos efeitos especiais - Sim, eles existem, mas moderadamente - nos faz lembrar de um cinema mais antigo, onde os objetos e locais existem realmente, são táteis, longe de ser fake ou exagerado como quase tudo o que tem sido feito pelos blockbusters recentes. A trilha composta pelo Mestre John Williams nos aproxima ainda mais do que Star Wars já foi um dia.
