Continuando
o especial que comecei este ano sobre o que houve de melhor no cinema
nesta última década. Ainda há outros posts, logo, este especial se
prolongará por 2012. O alvo da vez são os filmes de Romance.
por Fernando Labanca
Sou
bastante suspeito por avaliar filmes deste gênero, pois não são meus
favoritos, é preciso ter uma boa história, um bom elenco ou um grande
diretor para chamar minha atenção. Mas tenho que admitir que no decorrer
desses anos, surgiram algumas obras bem interessantes e por elas, este
post vale a pena.
Olhando
para trás, vejo que o que mais teve destaque nesta década, foi ninguém
mais que Nicholas Sparks, sinônimo de "autor de livro que vai virar
filme", o norte-americano teve grande parte de sua obra adaptada para as
telas grandes e fez sucesso por elas, entre elas, "Um Amor Para
Recordar", "Noites de Tormenta" e "Querido John". Outro nome forte no
gênero, para o bem ou para o mal, a saga Crepúsculo, baseada na obra de
Stephenie Meyer, sem sombra de dúvida, foi a que mais lucrou, a história
dos vampiros apaixonados fez muita gente torcer o nariz, mas ainda
possui um grande público, diretores um tanto quanto consagrados
estiveram por trás do projeto, como Catherine Hardwicke e Chris Weitz.
Outros destaques (mais positivos) estão na lista...
Menções honrosas: "Noites de Tormenta" (2008), "Te Amarei Para Sempre" (2009) e "Um Beijo Roubado" (2007).
Vamos ao TOP 15...
15º. Diário de Uma Paixão (The Notebook, 2004)
de Nick Cassavetes / EUA
Um
senhor visita uma senhora todos os dias para contar uma bela história
de amor. A história de Noah (Ryan Gosling) e Allie (Rachel McAdams),
dois jovens que se apaixonam repentinamente na década de 40, mas que
passam por problemas quando a família rica da moça rejeita sua relação
com o cara simples e "sem futuro", tudo piora com o início da Segunda
Guerra Mundial, que leva Noah como soldado e os separa de vez, ao seu
término, se veem como pessoas completamente diferentes, que seguiram
outros rumos e possuem outros sonhos, mas mesmo assim tentam redescobrir
aquele amor do passado. Baseado na obra de Nicholas Spaks, o longa
possui a bela direção de Cassavetes que nos mostra um romance bastante
delicado acompanhado pelo charme da década de 40, com bons figurinos e
trilha sonora retrô, dois atores jovens mas que na época já mostravam
talento, Gosling e McAdams, que possuem uma deliciosa química e juntos
deram um dos beijos mais marcantes desta década, sob a cair da chuva,
após uma discussão. Possui clichês e nem sempre emociona como deveria,
mas ainda assim é um bom exemplo do gênero.
14º. Antes Que Termine o Dia (If Only, 2004)
de Gil Junger / EUA, Inglaterra
O
longa possui uma das histórias mais interessantes no gênero romance,
que geralmente trás muito do que já se viu, mas aqui, o roteiro viaja
mais e nos proporciona grandes momentos. Conhecemos Ian (Paul Nichols),
um cara que só pensa na carreira e mal percebe a presença de sua
namorada Samantha (Jennifer Love Hewitt), eis que depois de um terrível
acidente, tudo muda. Isso porque, Ian acorda em sua cama, no dia
anterior ao acidente e percebe que o destino lhe reservou uma segunda
chance e passa a agir da maneira como deveria ter agido, fazendo Sam
feliz, estando ao lado dela, e passa a fazer de tudo para impedir que o
acidente ocorra novamente e continuar tendo a chance de estar com ela.
Boa atuação de Love Hewitt, belas locações dignas de um belo filme de
romance, história interessante, que nos prende, e que para minha grande
surpresa, um final bem surpreendente e bem diferente do usual.
13º. A Casa do Lago (The Lake House, 2006)
de Alejandro Agresti / EUA
Alejandro
Agresti é um diretor argentino que depois de uma carreira já
consolidada em seu país resolveu se arriscar em Hollywood, e se deu
muito bem, pelo menos ao meu ver. O longa conta a inusitada história de
Kate (Sandra Bullock) que ao se despedir de sua adorada casa do lago no
ano de 2006, deixa um bilhete para o próximo morador, eis que para sua
surpresa, recebe uma resposta, vinda de Alex (Keanu Reeves) do ano 2004,
o primeiro morador do local. Surpreendidos pela inusitada situação, eles
acabam se tornando grandes confidentes através de cartas, suprindo a
solidão que ambos sentiam em suas vidas e tentando encontrar maneiras de
se encontrarem, atravessando a distância, o tempo e toda a lógica do
universo. Roteiro brilhante, criativo, que faz o público refletir,
pensar, diferente de quase todas as obras de romance. Filme inteligente,
que conta com a boa química de Bullock e Reeves, vale a pena.
12º. Cartas Para Julieta (Letters to Juliet, 2010)
de Gary Winick / EUA
Último
trabalho do diretor Gary Winick que faleceu este ano, trás uma bela
história de amor que superou um longo período de tempo, repleto de
clichês, o longa é a prova de que clichês podem ser positivos. Sophie
(Amanda Seyfried) é uma escritora que numa viagem à Itália, descobre as
"cartas para julieta" deixadas no suposto muro da Julieta de
Shakespeare, cartas de mulheres que viajam até o local falando de suas
desilusões amorosas, é onde que ela descobre por acaso a história de
Claire (Vanessa Redgrave) que abandonou o amor de sua vida, mas que
depois de décadas resolve ir em busca dele, para isso conta com a ajuda da
escritora e de seu neto, Charlie, que acaba tendo uma relação com
Sophie, apesar das diferenças. História simples, mas bela, que sabe
emocionar, encantar, sem fazer muito, que abusa dos clichês do gênero
para nos mostrar a trama, mas são muito bem utilizados, resultando numa
obra cheia de charme. Conta com as ótimas atuações de Amanda Seyfried e
todo seu carisma como protagonista e Vanessa Redgrave.
11º. Antes do Pôr-do-Sol (Before Sunset, 2004)
de Richard Linklater / EUA
Indicado
ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e continuação do grandioso filme de
1995, "Antes do Amanhecer", o longa conta mais uma vez com as belas
atuações de Julie Delpy e Ethan Hawke, 9 anos após o encontro de dois
estranhos numa viagem à Europa. O longa nos mostra o reencontro dos dois
depois de tantos anos sem se ver, e durante um breve tuor por Paris,
eles contam um para o outro os rumos de suas vidas e como se tornaram
pessoas tão diferentes quanto sonhavam na juventude e como o primeiro
encontro significou tanto para eles. Atuações impecáveis de Delpy e
Hawke, direção admirável de Linklater que nos mostra a história como se
fosse tempo real. As discussões entre os dois, mais uma vez, é bastante
filosófica, e através dos belíssimos diálogos sob o fundo de belas
locações, refletimos sobre nossas próprias vidas. Altamente
recomendável. [notícias recentes apontam uma nova sequência!!]
10º. Um Amor Para Recordar (A Walk to Remember, 2002)
de Adam Shankman / EUA
Mais
uma adaptação de Nicholas Sparks, que se tornou famoso por meio de boca
a boca, chegou sem ninguém notar nas prateleiras das locadoras, e hoje é
visto como um dos melhores exemplos do gênero para o grande público.
Demorei para vê-lo, não acreditava em seu potêncial e achava que seria
só mais um filminho de romance, possui lá seus clichês, mas não é só
mais um filminho. Conhecemos London (Shane West) um jovem metido a
valentão que devido sua má conduta no colégio passa a frequentar um
grupo de estudos para crianças carentes, além de participar de um grupo
de teatro, é onde conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma garota que
usa um velho suéter e sempre fora alvo de chacota entre seus amigos, mas
aos poucos vai se surpreendendo com a maneira como ela vê o mundo,
logo, acaba se apaixando por ela, sem saber que ela tinha uma doença
terminal. Daqueles filmes que parecem bobos, mas vão nos surpreendendo
ao seu decorrer, emociona com sua delicadeza, cheio de diálogos e cenas
memoráveis, conta com atuações seguras de West e Moore, que também solta
sua voz na bela trilha sonora, que ainda possui ótimas canções de
Switchfoot e New Radicals.
09º. Um Beijo a Mais (The Last Kiss, 2006)
de Tony Goldwyn / EUA
Refilmagem
do italiano "O Último Beijo", o longa norte-americano é bastante cool,
com uma pegada indie e um elenco admirável, tem uma história
interessante onde nos apresenta os complicados relacionamentos de
algumas pessoas em uma emocionante trama entrelaçada. Vemos Michael
(Zack Braff), noivo de Jenna (Jacinta Barrett), uma mulher perfeita ao
mesmo tempo em que trabalha no emprego perfeito, até que conhece uma
jovem bem mais nova que ele (Rachel Bilson), é então que passa a
refletir sobre os rumos que tomou e se toda essa perfeição é exatamente o
que ele espera de sua vida. Enquanto isso, conhecemos a vida amorosa de
seus amigos, um casado mas que não consegue paz com sua esposa, um que
persegue feito louco a mulher que ama mas que o rejeita, entre outros
casos. Boas histórias, muito bem entrelaçadas pelo roteiro esperto e
muito bem amarrado. Conta com algumas performances bem memoráveis,
destaque para Jacinta Barrett, Casey Affleck, Michael Weston, Blythe
Danner e do sempre ótimo Tom Wilkinson. Vale ainda citar a incrível
trilha sonora que possui ótimas canções de Snow Patrol, Coldplay, Imogen
Heap e Remy Zero.
08º. O Despertar de Uma Paixão (The Painted Viel, 2006)
de John Curran / EUA, China
Belíssimo
filme de época que contém belas paisagens e fotografia impecável. A
história ocorre na década de 40, onde vive Kitty (Naomi Watts) que não
vê sentido nos casamentos em geral, mas se vê obrigada a se casar quando
as pessoas ao seu redor passam a cobrar. Se casa sem estar apaixonada
com um ótimo partido, o médico Walter Fane (Edward Norton), eles se
mudam para Xangai, é onde que ele descobre que ela o trai, como forma de
vingança, a obriga viajar com ele para uma pequena vila na China que
sofre de uma epidemia forte, mas é lá que Kitty descobre realmente com
quem está casada e passa a ver as qualidades deste homem, bondoso, capaz
de fazer de tudo para salvar um povo de uma terrível doença. Um filme
belo, no visual, mas principalmente em sua história e a maneira como ela
é contada, delicado, emocionante, a forma como o casal vai se unindo é
inspiradora, daqueles que faz o público torcer por eles. Ótimas atuações
de Naomi Watts e Edward Norton e ainda o filme nos proporciona uma
incrível trilha sonora vencedora do Globo de Ouro, composta por
Alexander Desplat.
07º. Doce Novembro (Sweet November, 2001)
de Pat O'Connor / EUA
Filme
que se tornou clássico no gênero romance, não poderia ficar de fora
dessa lista. A estranha história de Sara (Charlize Theron) que vive a
vida como ninguém, e a cada mês escolhe um estranho para morar com ela, o
ajudandando de alguma forma. O escolhido do mês de novembro, acaba
sendo Nelson (Keanu Reeves), um publicitário em decadência que aceita o
convite e neste mês, finalmente enxerga a vida, todas as coisas boas que
estavam ao se redor, mas não via, descobre finalmente o amor, e tenta
prolongar este tempo, o problema é que Sara já não tinha mais tempo para
ser prolongado, e que havia um motivo para ela viver tão intensamente,
pois estes, eram seus últimos dias. História bem simples, mas que
consegue envolver o público e emocionar, há belíssimas cenas de romance,
daquelas de descongelar os corações mais duros, e um final, digamos,
bem triste. Charlize Theron já provando seu enorme talento e
surpreendendo em várias cenas, por ela, já vale a pena, e ainda possui
boa química com seu parceiro, Reeves.
06º. Apenas Uma Vez (Once, 2006)
de John Carney / Irlanda
Não
é bem uma história de amor, há um certo clima de romance, há uma paixão
não revelada oficialmente, mas há, e emociona tanto ou até mais que
filmes melosos. É na verdade, um musical muito estiloso e de pouco
orçamento, que nos mostra a dura rotina de dois moradores de Dublin, um
músico de rua (Glen Hansard) e uma vendedora de flores (Markéta
Inglová), que acabam se conhecendo, quando ela ao passar pelo local onde
ele cantava pede uma música, nisso se revelam gostos em comum. Até que
nasce uma grande amizade e ele a chama para gravar um disco, a moça
aceita, e em apenas alguns dias, os dois passam a viver apenas de
música, além do forte envolvimento entre eles, aproveirando ao máximo
a oportunidade, pois depois, cada um seguiria seu rumo, aquilo iria
ocorrer apenas uma vez. Um filme pequeno no formato, mas que acaba tendo
proporções gigantescas, a cada vez que assisto gosto mais, há na tela,
uma belíssima história, a relação dos dois é bonita de se ver e...ouvir.
As músicas são fantásticas, que ficam na cabeça, da vencedora do Oscar
"Falling Slowly", às ótimas canções "When Your Mind's Made Up", "Lies" e
"Trying To Pull Myself Away", entre outras que passaram a fazer parte
da minha playlist e de muitas outras pessoas.
05º. O Clã das Adagas Voadoras (Shi Mian Mai Fu, 2004)
de Zhang Yimou / China
Também
há ação, um pouco de aventura, com direito a alguns efeitos especiais,
mas é o romance que prevalece e é por ele que o filme se tornou tão bom,
um romance tão sensível, envolvente, numa trama cheia de reviravoltas
surpreendentes. Século IV, onde a Dinastia Tung na China entra em
decadência devido a atos rebeldes como os do Clã das Adagas Voadoras,
eis que conseguem uma isca para chegarem até este clã, a bela dançarina
cega, Mei (a belíssima Zhang Ziyi), e para isso usam um valente soldado
que finge salvá-la, aproximando os dois, numa fuga cheia de imprevistos,
o que ninguém esperava, é que o soldado acaba se apaixonando pela isca,
e por este amor, ele se coloca contra sua própria dinastia. Bom, não
darei mais spoillers, mas quem viu sabe que a história vai muito além
disso e há inúmeras surpresas durante toda a trama. O amor mostrado na
tela é de uma beleza rara, ajudado pela magestral trilha sonora e visual
impactante capturados pela direção impecável de Zhang Yimou,
simplesmente arrebatador este romance, de grande força, extremamente
sensível e inteligente.
04º. Orgulho e Preconceito (Pride & Prejudice, 2005)
de Joe Wright / Inglaterra, França, EUA
Baseado
na obra clássica de Jane Austen, o longa conta a história de uma
família britânica no século XVIII, onde as 5 irmãs Bennet foram criadas
pela fixação da mãe em casamentos, a vida para elas se resumia em
encontrar um bom partido e se casarem, diferente apenas para Elizabeth
(Keira Knightley) que sonhava um pouca mais alto e via que a vida era
muito mais do que ter um marido, eis que conhece o orgulhoso Sr. Darcy
(Matthew MacFadyen), com quem passa a troca insultos, mas é nele que
descobre uma forte paixão escondida em seus preconceitos. Um ótimo filme
de época, direção admirável de Joe Wright, grande revelação no ano em
que foi lançado, captura bela imagens em cenas adoráveis, cheia de bons
diálogos e boas intenções. Figurinos, cenários, trilha sonora, tudo em
perfeito estado, e ainda presenciamos a incrível performance de Keira
Knightley que parece ter nascido para o papel.
03º. Johnny & June (Walk The Line, 2005)
de James Malgold / EUA
A
cinebiografia do cantor Johnny Cash, talvez, umas das cinebiografias
mais incríveis já feita, mas a questão da vez não é essa, além de
mostrar o nascimento e os conflitos do cantor no auge do sucesso até
sua decadência, o longa nos mostra uma das mais sinceras histórias de
amor, a história dele com a mulher que esteve ao seu lado o tempo todo,
June Carter, que suportou todos os seus erros, seus defeitos e
permaneceu com Cash durante toda sua vida. Aqui, Johnny é interpretado
por Joaquin Phoenix, numa performance irretocável, fantástica, e Reese
Witherspoon na atuação de sua carreira como June Carter, vencendo o
Oscar por ela. É tudo muito incrível ver a história de Johhny, ver por
tudo o que ele passou e ver aquela bela moça ao seu lado, suportando
tudo, e a maneira como o longa de James Malgold nos mostra esta relação é
muito interessante, torcemos por eles, sofremos com eles, e para ajudar
ainda temos como pano de fundo as belas canções de Cash.
02º. Closer - Perto Demais (Closer, 2004)
de Mike Nichols / EUA
Difícil
escolher entre o primeiro e o segundo, mas isso é besteira, "Closer"
poderia muito bem estar em primeiro, está aqui só por uma questão de
organização. Sim, é um dos meus filmes prediletos!
Na
trama, conhecemos quatro adultos, o escritor Dan (Jude Law), a fotógrafa
Anna (Julia Roberts), o médico Larry (Clive Owen) e a stripper Alice
Ayres (Natalie Portman). Ao som de "Blower's Daughter" de Damien Rice, vemos Alice caminhando, pronta para mudar vidas, é quando conhece Dan, com que se
apaixona loucamente, e durante quatro anos de relação, ele escreve uma
história sobre os dois, ao publicar seu livro, conhece a fotógrafa, com
quem flerta, mas falha, e como vingança, lhe apresenta um médico idiota,
o que falha mais uma vez, pois Larry e Anna acabam ficando juntos. Por
outro lado, Anna passa a ser amante de Dan. E no meio desses encontros e
desencontros, estava aquela que mais amara, que mais sofrera, que dera
início a tudo, que veio do nada, Alice Ayres, sem identidade, sem
passado, sem futuro.
É difícil comentar sobre este
filme, sou suspeito para isso, o acho perfeito, simplesmente. Uma
história de amor jamais contada, de uma maneira jamais feita, tudo
ocorre de forma extremamente sincera, direta, objetiva, o amor da forma mais crua possível, sem rodeios, sem
clichês, diálogos memoráveis em cenas memoráveis, há uma maturidade que
poucos filmes alcançaram, há verdade, e há tanto humanismo presente nas
personagens tão bem escritas e tão bem interpretadas por quatro atores
fantásticos. Destaque para Natalie Portman, pra mim, por mais que todos
discordem, no papel de sua carreira. Imperdível.
01º. Moulin Rouge - Amor em Vermelho (Moulin Rouge, 2001)
de Bazz Luhrmann / EUA
Bom,
para começar, o melhor musical que já vi na vida, nenhum outro conseguiu
superá-lo. Faz 10 anos desde seu lançamento e ainda parece atual, um
filme marcante que marcou época, o vejo, hoje, como uma obra-prima.
Vemos
ao som de músicas modernas, uma Paris da Belle Époque, rodeada de
boemios e revolucionários, é onde se instala o jovem sonhador Christian
(Ewan McGregor), que acaba se envolvendo numa companhia de Teatro
financiada por Ziddler (Jim Broadbent) que também é dono do Moulin
Rouge, uma boate onde circula as mais belas cortesãs, além das drogas,
sexo, muita cor e can-can. É onde Christian conhece Satine (Nicole
Kidman), a mais bonita e mais encantadora cortesã do local, e acaba se
apaixonando por ela, mesmo ela avisando sobre as limitações de sua
"profissão", e ao som de músicas como "Your Song", "One Day I'll Fly
Away" e "Elephant Love Medley", nos apaixonamos pelo romance dos dois,
que passam por inúmeros conflitos, mas ficamos na torcida, nos
envolvemos, e somos tocados pela magia de Moulin Rouge.
Bazz
Luhrmann nos mostra um cinema inventivo, experimental, que mistura
fantasia e realidade, nos mostra um cinema poucas vezes visto, um cinema
de extrema qualidade, daqueles que esquecemos completamente nossa vida e
quando termina é simplesmente difícil voltar para a realidade. Um
romance marcante e muito bem realizado.
Especial - Os Melhores da Década
[Comédia]
[Comédia Romântica]
[Terror/ Suspense]
Especial - Os Melhores da Década
[Comédia]
[Comédia Romântica]
[Terror/ Suspense]
Excelente lista. Fiquei torcendo para ver se estaria, aqui, "Desejo e Reparação". O livro e o filme são belíssimos.
ResponderExcluirConcordo com o maxwell. "Desejo e reparação" me fez chorar litros.
ResponderExcluirAh, sim...
ResponderExcluireu tinha pensado em "Desejo e Reparação", q eh
um filme q tbm gosto mto...
mas eh q, analizando bem, achei q não se encaixava exatamente no gênero romance...
pois o "romance" do filme não é o foco da história...
O foco era mais Bryone Tallis e o ponto d vista dela sobre as coisas!
O vejo mais como um drama msm, do q um romance puro!
todos os filmes devem ser bons mas cartas para julieta não tem filme romantico que barre!!!!!!
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